Medicamento para colesterol não traz benefícios para o coração
Os especialistas da American College of Cardiology esperavam que um novo fármaco seria uma alternativa viável para estatinas.
Esse medicamento alternativo é capaz de reduzir os níveis de LDL, o “colesterol ruim”, tanto como as estatinas. E mais do que isso, ele duplica os níveis de HDL, o “colesterol bom”, que está ligado à proteção contra doença cardiovasculares e infartos. Como resultado, os especialistas tinham grandes esperanças dele ser uma alternativa para pacientes que não toleram altas doses de estatinas ou não respondem a elas.
Mas os especialistas ficaram surpresos com os resultados de um estudo realizado com 12.000 pacientes, apresentado no congresso anual do American College of Cardiology: não há benefícios em tomar a droga evacetrapib.
Os participantes que tomaram o medicamento viram seus níveis de LDL caírem de uma média de 84mg por decilitro para 55 e os níveis de HDL subirem de uma média de 46mg por decilitro para 104. Porém, 256 participantes tiveram ataques cardíacos, em comparação com 255 pacientes no grupo que tomaram placebo (substância inócua).
Já 92 pacientes que tomaram a droga tiveram um derrame, em comparação com 95 no grupo placebo. Outras 434 pessoas que tomaram a droga morreram de doenças cardiovasculares, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (AVC), em comparação com 444 participantes que estavam com placebo. Uma melhora insignificante.
Conclusão, o medicamento reduziu o colesterol ruim e aumentou o bom. Porém, aumentou, ao invés de reduzir, a incidência de infartos. Nunca podemos deixar de lembrar que metade das pessoas que infartam tem colesterol normal.
Quando estes paradoxos começam a surgir é sinal de que estamos prestes a ter uma mudança de paradigma.
Caro Dr. Frederico, foi ótimo esse seu alerta, pois tenho certeza de que muitos acabarão por tomar a droga sem o mínimo conhecimento. Quem sabe esse artigo possa alertar os incautos. Realmente é um artigo verdadeiro e essas informações são tudo aquilo que as pessoas precisam saber.
Para lhe dizer a verdade sou uma prova viva de que quando me infartei pela primeira vez tinha um colesterol total relativamente baixo 196 mg/dl, o HDL não era muito bom mas quebrava o galho: 42 mg/dl- VLDL 16 mg/dl – o LDL estava é que estava um pouco acima, 138 mg/dl, mas na época os parâmetros aceitos ainda eram de 130 mg/dl.Tinha um Triglicérides de 82 mg/dl No entanto tive um infarto septal.
Após o meu primeiro infarto em 1996 tomei Estatinas por certo tempo e hoje, agora safenado me foi indicado novamente atorvastatina, mas com toda sinceridade tomo os outros medicamentos, mas essa droga, após ler durante anos e anos sobre os seus perigos abandonei por conta própria e resolvi pelas fórmulas naturais de Vit. C, E, A, Selênio, D, coenzima Q10 e outros antioxidantes. Caminhadas e academia. Optei por uma alimentação isenta de todos os tipos de produtos industrializados, mas todos sem exceção. Breve farei novos exames e reportarei quais os valores conseguidos sem a Estatina, apenas com a mudança acima citada.
Parabéns por mais esse importante informativo, Breve nos veremos novamente.
Abraço.