Corpo responde aos diferentes tipos de felicidade de formas distintas
A psicopesquisadora Barbara Fredrikson, da Universidade da Carolina do Norte, mostrou que os níveis de felicidade de pessoas que vivenciam diferentes tipos de prazeres são praticamente iguais, no entanto, o corpo responde de maneiras distintas.
Em uma pesquisa, ela estudou indivíduos que eram felizes por causa das experiências que tinham, no sentir. O estudo também analisou pessoas que encontravam a felicidade por buscar um significado maior para a vida por meio de um trabalho que fizesse sentido, encontro espiritual e outros, no ser. As primeiras encontravam felicidade no prazer na comida, no encontro com os amigos, por exemplo, davam ênfase nas experiências prazerosas.
Apesar de os níveis de felicidade terem sido os mesmos, Barbara constatou que o número de anticorpos das pessoas que eram felizes por terem uma vida mais significativa era maior do que nas que eram igualmente felizes por terem experiências prazerosas. A descoberta, a meu ver revolucionária, mostra que o corpo foi mais inteligente que a consciência.
E eis o meu conselho: o ideal é misturar esses dois tipos de felicidade – a mais ligada aos sentidos e aquela que torna o viver mais significativo. Assim, mesmo sem ter, em algum momento, como manter alguma atividade prazerosa, você continuará a ser uma pessoa feliz, que vive de forma significativa, por não depender somente do que te acontece.
Porém, o melhor é conseguir conciliar as atividades , as experiências, com a busca de significado. Afinal, como abordamos em artigos anteriores, o que fazemos influencia cerca de 40% no estado de felicidade.