Dificuldades para criar hábitos
Vivemos em constantes mudanças e somos forçados a mudar pelas condicionantes da vida. Os hábitos são grandes aliados para realizarmos toda essa alternância.
As mudanças de rotina não são tarefas fáceis para se por em prática, quem já passou por grandes oscilações sabe que o início é um verdadeiro terror, pois habituar-se ao novo é um constante desafio. Toda a falta de vontade para começar as mudanças é explicável: o nosso cérebro colabora para que possamos nos sentir melhor ao cultivar hábitos antigos, sejam eles bons ou ruins, pois isso acontece porque nós estamos acostumados a valorizar somente aquilo que nos oferece a sobrevivência e o costume.
Os hábitos “são comportamentos há bastante tempo instalados e que são repetidos sistematicamente, até sem pensar”, confirma o psicólogo Antonio Carlos Amador Pereira, professor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Eles são construídos a partir de recompensas que adquirimos conforme a prática. De tão enraizado, fica complicado modificar os que são considerados ruins, como a procrastinação ou até roer as unhas. Como já confirmado anteriormente, adquirir novos e bons hábitos é considerado mais difícil do que costumamos achar.
Para criar uma nova rotina, torna-se primordial despender alguma energia extra, simplesmente porque necessitamos desligar o piloto automático e manter o foco naquilo que de fato é importante. É de grande necessidade entender que fazer algo no modo automático ou rotineiro nos liberta para dedicarmos a outras coisas das quais desejamos e/ou são indispensáveis.
É preciso uma grande dose de motivação pessoal, a fim de realizar mudanças significativas e implementá-la de modo eficaz e a longo prazo. Procure buscar o foco apenas no ponto de partida, não dê total atenção para o final. Crie-o, faça-o da sua maneira e do jeito que você consiga realizar, desenrole os problemas aos poucos e siga esta dica: não pense no próximo passo, mantenha-se presente e realista. Uma dose de positividade e otimismo sempre cai bem!
Para complementar sua leitura, assista ao vídeo Quem decide, o corpo ou a mente?.