Mudanças: o que elas tem para nos ensinar?
Por mais terríveis e dramáticas que podem soar as mudanças, quando bem trabalhadas, elas nos serve como auxílio no autoconhecimento, promovendo o fortalecimento do Eu real.
Mudanças nos ensinam que nada na vida é permanente e nos incitam a crescer e nos capacitar para lidar com as diversidades que elas oferecem. Todo processo de mudança consiste em uma passagem de onde estou para onde quero chegar, mas entre essa passagem existe uma fase de transição. Ficar livre do que eu não quero não significa conseguir o que quero, e essa é a parte mais complicada da transição.
Mudanças e rupturas no estilo em que vivemos quebram a nossa onipotência em achar que estamos sob controle de tudo que nos acontece, mas sabemos que ninguém está isento de entrar em contato com o inesperado e até com a frustração.
Para existir uma mudança, o ser humano é motivado por três situações:
– dor;
– esperança;
– e consciência.
Através desses três motivadores o processo de transição é atingido de forma mais rápida e eficaz. Porém, adaptar-se ao novo exige tempo para acontecer o processo. Uma curiosidade: A dor e a esperança também são motivadoras no momento de adestrar animais. Em novos métodos de adestramento exclui-se a dor e utiliza a esperança e o carinho, que servem como grandes motivações para eles.
A consciência é obviamente exclusiva do ser humano, pois somente ele consegue refletir, antecipar o que pode acontecer e ver as consequências, analisar o que ele ganhou ou perdeu com as mudanças e escolher o que e onde mudar. Mudanças nos trazem inovações, novas ideias, novos ideais. Manter-se com esta ideia é o início para se aventurar no desconhecido. Quanto mais consciente for a mudança, mais rápida será a sua adaptação a ela.
“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.”
– Eduardo Galeano
Para complementar sua leitura, assista o vídeo Como conseguir mudanças duradouras e prolongue as modificações que deseja fazer em sua vida.