A polarização das relações humanas
As relações humanas nos mostram um pouco como cada pessoa é, seja autoritária, submissa ou até mesmo assertiva, nesse artigo você perceberá a relação que cada característica têm uma com a outra.
As relações humanas são polarizadas e dependentes entre si.
Por exemplo: a existência de uma pessoa altamente autoritária pode estar diretamente ligada ao seu convívio com uma pessoa submissa. Ou seja, para existir um indivíduo autoritário, é necessário que exista um submisso.
Então existem apenas os extremos, ou uma pessoa é autoritária ou ela é submissa?
A resposta é: Não! Você pode escolher ser assertivo.
Um indivíduo que não é autoritário em excesso e nem submisso em excesso, consegue dosar esses dois extremos. Da mesma maneira, há uma pessoa egoísta e uma pessoa generosa. Isso significa que você tem que escolher entre os dois pólos? Não! Você pode ser uma pessoa altruísta. Ou seja, uma pessoa que administra bem o egoísmo e a generosidade, sabendo defender o dela sem tomar o do outro.
Tanto por trás do extremo positivo quanto do extremo negativo, há uma emoção que é muito importante: a culpa. As pessoas egoístas e autoritárias geralmente sentem muito menos culpa do que as pessoas que são submissas e generosas, que se sentem sempre culpadas.
Mais uma vez podemos perceber a força que as emoções têm em nossas vidas e como elas podem afetar diretamente na nossa convivência, seja individual ou em grupo.
Numa relação entre autoritarismo e submissão, por mais que a pessoa seja sempre submissa, ela ainda vai se sentir culpada. Ao dizer que alguém é autoritário, lembre-se que a pessoa submissa também é culpada, no sentido de permitir que aquela situação se repita.
Nós temos que entender as relações de maneira sistêmica ao invés de tomar partido de um ou de outro.
Não é ficar em cima do muro, mas buscar um entendimento melhor das situações cotidianas.