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Você faz uso de Omeprazol? Cuidado!

22 de março de 2016 by Frederico Porto in Artigos, Saúde

omeprazol

Estudo alerta sobre o uso prolongado de Omeprazol e outras drogas de refluxo, que devem ser tomados no máximo 14 dias seguidos e no intervalo de 4 meses.

Desde a sua introdução em 1990, as drogas conhecidas como inibidores da bomba de prótons (IBP) – como  omeprazol, pantoprazol, lansoprazol, rabeprazol, esomeprazol e tenatoprazol -, tornaram-se uns dos mais prescritos. Eles suprimem o ácido clorídrico produzido pelas células do estômago, sendo, portanto, indicados para tratamentos de diversas doenças em que é necessária a redução da acidez estomacal (como gastrites, úlcera gástrica e duodenal, azia e lesões gástricas).

Há diversos motivos para os usuários ficarem cautelosos. Nos últimos anos, dezenas de estudos têm relatado associações entre prescrição e uso de IBP e uma variedade de problemas de saúde, incluindo fraturas ósseas, baixos níveis de magnésio na corrente sanguínea, lesões nos rins e possíveis interações medicamentosas cardiovasculares.

O uso dessas drogas de refluxo também aumenta o risco de infecções, como pela bactéria Clostridium difficile. Os pesquisadores acreditam que a redução da acidez no estômago permite que as bactérias prosperem e se espalhem para outros órgãos, como os pulmões e intestinos. E as últimas descobertas, publicadas recentemente no JAMA Internal Medicine, uma das revistas médicas de maior prestígio, apontam para o aumento do risco de doença renal crônica entre os usuários, o que é particularmente preocupante.

“Você pode tratar e, com esperança, curar infecções”, disse o Dr. Adam Schoenfeld, um residente de medicina na Universidade da Califórnia e co-autor de um editorial de acompanhamento sobre os efeitos adversos das drogas. “As fraturas podem sarar, embora elas possam causar acontecimentos catastróficos para pessoas mais velhas. Mas a doença renal crônica não vai embora”, afirma.

O novo estudo, realizado por uma equipe da Universidade Johns Hopkins, compilou anos de dados de duas fontes: uma amostra de 10.482 adultos de Carolina do Norte, Mississippi, Minnesota e Maryland (idade média: 63 anos) e um grupo de cerca de 250.000 pacientes em um sistema de cuidados de saúde rural da Pensilvânia. Aqueles que tomaram inibidores da bomba de prótons prescritos tinham de 20% a 50% mais probabilidade de desenvolver doença renal crônica do que os não usuários, segundo o Dr. Morgan Grams, nefrologista e epidemiologista na Johns Hopkins.

Como os outros estudos de drogas, esse demonstrou uma associação, não uma causa direta. Mas na amostra da Pensilvânia, os pesquisadores documentaram um efeito da dose: o risco de doença renal crônica aumentou 15% entre aqueles que tomaram o medicamento uma vez por dia, e aumentou 46% nos doentes que  tomaram duas vezes por dia se comparado com os não usuários. “Isso nos leva a acreditar que há um efeito causal”, disse Dr. Grams.

Estatísticas de erros relativos parecem exagerar quanto aos perigos de uma droga ou uma doença. Mas “a doença renal é bastante comum, particularmente entre os idosos”, aponta Dr. Grams. E a população usuária de IBP é vasta. “Quando você tem 15 milhões de pessoas que utilizam esses medicamentos, os efeitos adversos ainda relativamente raros podem afetar um grande número de pessoas”, acrescentou.

As pessoas mais velhas provavelmente devem ter uma atenção especial. O Dr. Sempla explica que elas são mais propensas a ter refluxo, em parte porque o músculo que impede que o ácido do estômago suba para o esôfago enfraquece com a idade. Os idosos são, portanto, mais propensos a tomar esses medicamentos e também mais vulneráveis às doenças e distúrbios associados a eles, especialmente com o uso a longo prazo.

Tudo isso conduziu um júri da American Geriatrics Society, no ano passado, a adicionar os inibidores da bomba de prótons na lista dos chamados Beers Criteria for Potentially Inappropriate Medication Use in Older Adults (Critério de Beers para Potencial Uso Inapropriado de Medicamentos em Idosos), citando o risco de perda óssea, fraturas e infecções por C. diff.

A Food and Drug Administration (órgão governamental dos Estados Unidos responsável pelo controle de alimentos, medicamentos e outros) também emitiu vários comunicados de segurança sobre a associação destes medicamentos com a bactéria C. diff, risco de fratura e magnésio baixo, assim como à doença renal e outras doenças. Isso seria suficiente para o uso de IBP diminuir, mas não é o que acontece. “Apesar dessa informação, essas drogas são excessivamente prescritas”, disse Dr. Schoenfeld.

Médicos apontam que os inibidores da bomba de prótons podem ser medicamentos cruciais para aqueles com úlceras pépticas ou para pacientes em terapia intensiva, entre outros. Eles também são a opção mais eficaz para o refluxo grave. Mas se comprado por conta própria ou por prescrição médica (prescrições podem envolver doses mais elevadas), eles geralmente são recomendados para uso a curto prazo.

No entanto, “há definitivamente pessoas mais velhas que estiveram sobre estes efeitos por 10 ou 20 anos”, disse Dr. Schoenfeld. Talvez a medicação foi prescrita durante a internação hospitalar, depois nunca interrompida. Ou um paciente comprou sem receita depois de um ataque de indigestão, sentiu-se melhor e, portanto, continuou tomando, embora o problema inicial possa ter desaparecido há muito tempo. Médicos, também, muitas vezes não conseguem questionar o uso prolongado, disse o Dr. Schoenfeld.

Melhor ainda, as abordagens não farmacológicas muitas vezes podem reduzir azia e outros problemas relacionados ao refluxo. Perder peso ajuda; o mesmo acontece com a limitação de certos medicamentos, como aspirina. Dr. Semla sugere levantar a cabeceira de sua cama, para que o ácido do estômago tenha mais dificuldade de subir.

Além disso, “comer muita gordura, alimentos gordurosos ou beber muito álcool ou cafeína,  são os gatilhos para a azia. Cortar o chocolate ajuda, por exemplo” disse o Dr. Schoenfeld. “Com o tempo ou com mudanças na dieta, muitos desses sintomas iriam embora por conta própria”, finaliza.

Traduzido e adaptado do The New York Times( sessão saúde) de Fevereiro de 2016
22 de março de 2016
One Comment
  1. Antônio Antunes Almeida 22 de março de 2016 at 20:57 Responder

    Caro Dr, Frederico, boa noite! Fiquei satisfeitíssimo com o artigo acima. Realmente tenho notado que muitas pessoas fazem uso continuo há anos. Repassei o artigo para inúmeras pessoas que na verdade precisam urgentemente mudar esse procedimento habitual, pois a maioria não sabe dos riscos inerentes que estão sujeitos com a administração contínua desse medicamento. É muito importante esse tipo de informação, para que abram os olhos e solucione o problema por outro caminho.
    Continuo sendo seu grande admirador e o parabenizo por um artigo tão importante.
    Abraço.

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SOBRE DR. FREDERICO PORTO

Médico Psiquiatra e Nutrólogo, Professor convidado da Fundação Dom Cabral , Professor convidado da Fundação Dom Cabral (BH), Consultor Associado a consultorias internacionais .É autor de dois livros: “Antecipe o Inevitável – A Arte e Ciência de Liderar Mudanças” e “Qualidade de vida produtiva – O executivo como um atleta corporativo”.

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